A LEITURA DOS MAPAS | TEXTOS | GEOGRAFIA

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COMPATÍVEL COM O PLANO DE AULAS "ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO"

Os mapas são representações gráficas da superfície terrestre, retratando toda ou parte dela vista a partir de um ponto vertical, ou seja, como se a Terra estivesse sendo olhada de cima. Esses mesmos mapas, além de permitir a localização e orientação no espaço, nos fornecem suas características sociais e naturais por meio dos elementos presentes.

O mapa também é uma interpretação e reflete as intenções e visões de mundo de quem o elabora, já que, ao escolher o que vai ser reproduzido, o cartógrafo demonstra a importância que ele deu a alguns elementos e fenômenos em detrimento de outros.

Na medida em que se desenvolveu, a humanidade foi conquistando a noção de espaço diante da curiosidade e da necessidade em compreender o lugar. Essa noção era retratada por meio das lendas e dos mitos, onde se refletia a ideia de tempo e as representações da paisagem.

Os mapas passaram a ser importantes para os povos não só como instrumentos de localização, mas também como representações culturais e visões de mundo, indicando de onde eles vieram e os caminhos percorridos ao longo de sua história.

Chamamos de cartografia a ciência que trata dos mapas e outras formas de representação do espaço, envolvendo, também, as metodologias para sua elaboração. Para sua produção, foram desenvolvidas diferentes técnicas, desde a gravação em pedra ou argila, os desenhos em conchas ou papiros até chegar progressivamente no grau de avanço tecnológico na produção de mapas cada vez mais eficientes e precisos em atendimento aos interesses econômicos de diversos povos.

Para a compreensão dos mapas foram estabelecidos diversos elementos importantes de caráter universal. No título temos o local, o tema e, quando necessário, a época do fenômeno; Na orientação, aparece a rosa dos ventos indicando as direções no mapa; estão presentes no mapa, também, as coordenadas geográficas, que são as linhas imaginárias que auxiliam na localização.

A legenda, por sua vez, indica os significados das cores e dos símbolos que aparecem no mapa, permitindo a maior compreensão dos fenômenos; a escala indica a proporção entre os tamanhos do mapa e do espaço real; a fonte, por fim, mostra a origem da informação obtida para a produção do mapa.

Os mapas apresentam uma simbologia universal, que são recursos gráficos para representar os fenômenos. Elas podem ser de três tipos: as zonais se constituem em áreas ou manchas que mostram as áreas em que eles ocorrem; as lineares são as linhas de diversos tipos, que podem representar caminhos, traçados e divisórias; e as pontuais são pontos de desenhos universais aparentes no mapa para designar um elemento presente no espaço real.

Entre os elementos dos mapas, cabe destacar a escala. Ela mostra para o leitor a relação entre o tamanho real do espaço e a quantidade que ele foi reduzido para caber no papel. A escala pode ser de dois tipos: a numérica é apresentada em forma de fração, onde o numerador indica 1 centímetro e o denominador indica quantos centímetros mediria o espaço real.

A escala gráfica, por sua vez, é uma representação visual formada por uma reta que indica quantos quilômetros do espaço equivale 1 cm no mapa. Isso é possível verificar posicionando a régua na escala.

Ela pode ser classificada de acordo com o nível de detalhes. Um mapa está em grande escala quando o espaço no papel é mais próximo do tamanho real, permitindo a visualização mais próxima e com mais detalhes; o mapa em pequena escala representa um espaço bem menor do que o tamanho real, abrangendo uma área maior, porém com menos detalhes.

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